terça-feira, 15 de dezembro de 2009

sexta-feira, 3 de julho de 2009

Ficámos mais pobres

O elemento mais idoso dos "Sem-Abrigo", partiu.

Foi a sorrir que aprendemos a vê-lo, sempre de bom humor, sempre com um espírito jovem.
Descansa em paz, sempre no coração da sua família e amigos.




segunda-feira, 25 de maio de 2009

Festa no G.R.O.V.M.

Nós na entrada em funções na nova direcção do
Grupo Recreativo e Operário de Varge Mondar




domingo, 1 de março de 2009

quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

Ao nosso querido Virgilio

SAUDADE


"Venho por este meio expressar o falecimento de um dos nossos sócios fundadores do "grupo dos sem abrigo", com a esperança que esta carta seja publicada no nosso blog.

Como membro do grupo e por sinal sobrinha do falecido é meu dever até mesmo obrigação, falar um pouco dele quanto ser humano, pessoa e tio claro.

Foi com muita tristeza que nos separamos dele, mas, uma graça de DEUS, a sua morte, o seu sofrimento já era muito e o dos que viveram os seus dias junto dele também.

O meu querido tio sempre foi uma pessoa honesta amigo de todos e sempre pronto a ajudar fosse quem fosse.

Tinha sempre uma palavra de conforto para todos aqueles que o rodeavam e todos tínhamos vontade de estar ao pé dele, pois foi sempre aquilo que ele nos transmitiu durante toda a sua vida que durou até aos 68 anos.

Sabem, podem até não acreditar pelo menos aqueles que pouco lidaram com ele mas a melhor coisa que lhe podiam dar era ver a família toda junta, quer fosse num passeio, numa almoçarada, ou até mesmo só por estarmos.

O meu querido tio até ficava feliz, e já estava bastante doente, quando de manhã eu ia ter com ele o café para o ver, e apareciam os filhos (Paulo o Serafim e a Ginha só faltava o Zé Manuel mas esse mora mais longe um pouco).
Enquanto a Ginha bebia o seu cafezito eu o Paulo e o Serafim vínhamos cá para fora fumar para que eles não nos visse, escondíamo-nos por trás do café do tio Acácio, dizíamos disparates e ríamos as gargalhadas só o ele nos ouvir rir já era uma felicidade para ele.

De vez enquanto ele vinha até cá fora a nossa procura e nós logo muito aflitos apagávamos os cigarros para que ele não nos visse.

Não era que não fumássemos ao pé dele mas como o tabaco foi uma das principais causas da doença dele evitávamos ao máximo que ele nos visse senão éramos logo chamados a atenção.

Eu como sobrinha fui uma privilegiada pois vivi bastante perto dele e com bastante intensidade pois convivemos imenso e tive a sorte de ele me conhecer por dentro e por fora, pois era um dos poucos tios que me conhecia como a palma da mão dele.

Bom se continuasse a falar do meu querido tio de certeza, que nem 1000 páginas chegariam para o descrever.
Por isso para não me tornar muito chata vou ficar por aqui mesmo.

Não deixando entanto de dizer e agora directamente a ti MEU QUERIDO TIO que as saudades já são muitas e que já sinto a tua falta.
Um beijo enorme estejas aonde estiveres e que DEUS te acompanhe.

E se possível que encontres bem depressa o meu PAI e o TIO ANASTÁCIO
e que zelem por nós aí de cima."
"Zèzinha"

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Aqui fica também uma pequena homenagem minha, com muita saudade, um grande abraço e até qualquer dia.
Um obrigado pelos momentos passados juntos.




Os que ficam sentem um aperto, é esse aperto que nos dói mas que também nos faz lembrar quem já não veremos.
A todos aqueles que sentem este aperto não se esqueçam que só morre quem não é lembrado.



Armindo